sábado, 24 de outubro de 2009

Pale Young Gentlemen


Álbum: Black Forest
Estilo: Pop Rock
Quando: 2008
Onde: Wisconsin - EUA



Uma das coisas mais legais de Ben Folds Five é que eles são uma banda de rock. Sem guitarra. Os elementos estão ali, o baixo pegado, a bateria dinâmica. Sem entrar no mérito do Death from Above que apesar de não ter guitarras apela nas distorções do baixo, são raras as bandas que tem a coragem de fazer o \m/_ sem uma seis-cordas na mão.

Em conversa recente com uma amiga, fui chacotado e escarnecido como um lana caprina sardanapalesco só porque eu toco contrabaixo e não guitarra. Como se o meu instrumento fosse menos digno do que o do vigarista guitarrista sob os holofotes do rock. Talvez ela esteja certa, mas eu prefiro acreditar que não.

Uma das coisas mais legais de Pale Young Gentlemen é que eles são uma banda de rock. Sem guitarra. Talvez pop rock, talvez só pop; mas é rock. Em termos de conceito, é tipo um Modest Mouse mais charmoso e menos pretensioso, aquele som mais intimista mas nem tanto. Melodias satisfatórias, tem uma bateria esperta ali, tem um baixo que vai do rock ao disco meio Franz. O violão dá as caras, mas o mais interessante é o substituto da guitarra: Uma seção de cordas. Não dá pra dizer que é um quarteto porque não é: Um violino, uma viola e um violoncelo que fogem do lírico pra brincar no folclórico da rota 66, com direito a riffzinhos e tudo. É bacana e eu gostei.

Possivelmente um dos discos mais subestimados de 2008.


Por que baixar?!
Porque o Ben Folds Five acabou, e se você não for guitarrista e quiser ganhar numa discussão contra eles, tem que conhecer essas coisas. Guitarristas: Baixem só pra ver como ninguém precisa de vocês, seus safados.







terça-feira, 6 de outubro de 2009

Room Eleven




Álbum: Six White Russians and a Pink Pussycat
Estilo: Pop
Quando: 2007 (re-release)
Onde: Utreque - Países Baixos



De uns tempos para cá eu não ouvi absolutamente nada. Dead Weather (que me fizeram o favor de deletar) foi a última coisa a entrar no meu iPod e desde então só tenho ouvido coisa velha pra cacete, tipo Yeah Yeah Yeahs e Harry Belafonte. Provavelmente vocês já tão sacando umas bandas sinistronas aí, cheias de barulhinhos, rasgos sintéticos experimentais e notações de tempo retardadas das quais eu nunca ouvi falar. Fiquei pra trás.

Mas no fundo, mais do que perdido em uma alienação vil, acho que estou é dando uma pausa a essa loucura cabeçuda. Estou consumido pela mesmice de ouvir arranjos brilhantes de 14 minutos, então acho que em boa hora passeio por outros cantos. Voltei a uma pilha pop de novo, tipo 2004 a 2006. E é por isso que ando perseguindo uma bandinha cretina chamada Room Eleven.

Room Eleven não tem nada de especial mas é o bixo. Não é indie que eu não sou bicha, nem é twee que eu não sou fresco; é pop mesmo. Só não é Christina Aguilera também, mas é pop. Pop de bom gosto, simples de verdade, não é apelão, não é metido a besta, é que nem quando a mamãe faz aquele prato gordo de arroz quentinho com feijão de caldo grosso, bife no ponto, batata frita sequinha, salada fresca, JAZZ e farofa crocante. Pra raspar o prato com o pão depois, que se é pra comer bem tem que faltar com educação à mesa.



Por que baixar?!
Além do belíssimo contrabaixo rabecão que acompanha o almoço de domingo, de sobremesa tem queijo com goiabada e uma tchutchuca no vocal.


YouTube:











Lição de Estoniano (essa foi de graça, to nem aí, o blog é meu)
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