quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Clor


Álbum: Clor
Gênero: postelectropunktradrock
Onde: Brixton - Inglaterra
Quando: 2005 - 2006


Isso é uma ameaça: Você vai puxar esse disco, ouvir tudo quietinho e gostar. Porque se isso não acontecer, eu vou até a sua casa, piso nas flores do seu jardim, chuto seu cachorro, bato na sua mãe e te encho de porrada na cara. Porque Clor é bom assim.

O disco começa estourando em uma progressão de acordes extravagante, e um solo de guitarra setentista berrando ao fundo. De repente, uma linha de baixo eletrônico a la She Wants Revenge começa a te fazer requebr... CALMA, NÃO MUDE DE MÚSICA, ERA BRINCADEIRA. Era brincadeira! Principalmente porque é aí que começa o vocal e a explosão sonora que cresce rumo ao refrão. Se for para descrever as melodias e a voz de Clor em uma palavra, eu seria obrigado a descreve-los como "pontudos". Pontudos? Tem que ouvir pra entender, e eu sei que você vai concordar.

Guitarrinhas angulares deitadas sobre camas de progressões únicas, mudanças de humor e sonoras linhas de baixo. Sem esquecer do teclado e sintetizadores essenciais. É como uma manifestação musical da mente de um esquizofrênico. Um som caótico, imprevisível, mas mesmo assim muito certo: "catchy" e difícil ao mesmo tempo.

Ah, e os singles do disco foram muito bem escolhidos: Good Stuff, Love + Pain, Outlines. De forma alguma desmerecendo as outras. A baladíssima Gifted é presença essencial na tracklist, assim como Garden of Love, Stuck in a Tight Spot, Magic Touch, Dangerzone, Goodbye... Ah, com essa seleção não tinha muito como errar.


Porque ouvir?! Como tudo que é muito bom acaba logo, a banda pendurou as luvas em 2006, durando pouco mais de um ano no total. O lado negativo: Não poderemos nem sonhar com uma continuação dessa obra prima que é o disco self titled. O lado positivo: Você baixa a discografia completa agora mesmo. Só mandar ver!


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segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Tradicional Rhinos



Álbum: Sem Título (Polybat)
Gênero: Róque
Onde: São Paulo - Brasil
Quando: 2003 - 2005?


Todo mundo adora bandas one-hit wonder. A-ha e Take on Me, Baz Luhrmann e Sunscreen, Carl Douglas e Kung Fu Fighting. Até a banda fictícia The Wonders e sua musiquinha grudenta That Thing You Do. Agora, o que dizer de uma banda no-hit wonder?

Tradicional Rhinos é assim. Apesar de um moderado sucesso na Trama Virtual, uma ou outra resenha independente (e até mesmo uma no blog da MTV) aclamando-os "a melhor banda nacional", nada passou de poderia ter sido. Na verdade, desde a formação original da banda até a sua dissolução total, passando por várias outras formações, inclusive com permuta de membros entre os gaúchos do Stratopumas, Tradicional Rhinos não lançou um único disco sequer. Mesmo assim, não há como se ignorar o feeling e as fantásticas habilidades de composição de João, frontman da banda. Mesclando um rockzinho meio garagem a la Strokes com um arzinho de Los Hermanos, riffzinhos muito certos de guitarra casam com tecladinhos, linhas de baixo gostosas e uma bateria digna do mestre Starr: Nada de virtuosismo de babão, apenas a batida perfeita para cada clima e música. Salvação do rock ou não, esses meninos fizeram um bom trabalho. Descansem em paz!

Ah, e estejam avisados: O vocal não é lá um Jeff Buckley, mas vocês idolatram o feio do Casablancas que também canta mal pra caralho. Então tá ótimo.

Porque ouvir?! Porque se você não ouvir aqui, não vai ouvir em lugar nenhum, filhão. Além disso, o baterista é assim:



E o pior é que eu to falando sério.



DOWNLOAD - TRADICIONAL RHINOS



Trama Virtual - Site
Comunidade do Orkut
Perfil do Baterista (ha ha!)

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Isao Tomita

Álbum: Snowflakes Are Dancing
Gênero: Eletrônico
Onde: Japão/Tóquio
Quando: 1974

Switched on Debussy? Quase.
Isao Tomita teve a idéia de gravar Snowflakes Are Dancing após ouvir o clássico de Wendy Carlos. Adquiriu um Moog III e pôs a mão na massa. A idéia é praticamente a mesma, mas Isao varia os arranjos, deixando o Moog como apenas mais um instrumento no meio dos outros sintetizadores e samplers, diferente da Wendy.
As músicas são todas do compositor impressionista Claude Debussy, incluindo suas canções mais populares como Clair de Lune da Suite Bergamasque, e Arabesque.
A versão de Tomita para Clair de Lune foi usada na trilha sonora do blockbuster Ocean's Thirteen, em uma cena que não sugere a calmaria ou beleza da música, muito menos se olharmos o contexto do resto da trilha. Isso sugere o fim da boa série dos Ocean's que na sua terceira continuação, além de bem fraquinha, deixa a versão de Tomita perdida no que parece ser outro filme.

Por que ouvir?! - Existe uma lenda urbana sobre pessoas que gozaram quando ouviram Clair de Lune. Não sei se isso é possível mas, se vc é um grande fã da música eletrônica e dos compositores clássicos, está sujeito a sujar a cueca. Boa sorte.

Snowflakes Are Dancing DOWNLOAD 56mb

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