sexta-feira, 18 de maio de 2007

L'Ocelle Mare


Gênero: Math Rock. Ou não.
Onde: Riberac, França
Quando: 2006

Bléim... Blóiim bléimmmm. Plim plim, tuc tuc. Blóim Bléimmmm... Tcham blam blam!
(fuuuuuuuuuuu) Blim Blem Blim Blem.......
(fiiiiiiiiiiiii) Tchém tchéim tchéim tchéim tchéim tchéim tchóim! Blemblemblemblem. Brululum. Brululum lululum lulum. Pléim pléim trololoim. Préééééimmmmmm (fuuuuuuuuuu fuuuuuuuuuu) tum tum tac tac... (fuééééééééééééé) Bléim blém bléim blém trolololoim. Blóim blóim. Plim plem plim plim plim plim. Tchagutchan tchag tchag tchag trererem tchagutchan tchag tchag tchag TREREM.

Shhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.....

Trrrrruéim. Dleng dleng dleng dleng dleng dleng dlengdlengdlengdlengdlengdlengdlengdleng, blém blém blém. Dleng dleng dleng. (fuuuuuuuuuuuuuuuuu) tchoééééééééééééééimmmmmmmmm.... Tchagutchan! Bléim blóm. (fiiiiiiiiiiiiiiiii) PÓIM........................ Plimmmmm....... PÓIM PLIM......... BléimbléimbléimBLÉIMBLÉIM. Brululum lululum lulum. (fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu) Bleng bleng bleng. Trrrrrrruéééééééim. Tuc tuc tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. Tac. TRUÉÉÉÉÉÉIM PÓIM BRULULUM BLÉIM BLÉIM. Tch tch tch tch (fuuuuuuuu) plim plim plim plimplimplim plim plim plim plimplimplim (tch tch tch tchtchtch tch tch tch tchtchtch) Blééééimmmmmm....

(fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.....)

Porque baixar?!




L'OCELLE MARE - L'OCELLE MARE



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quarta-feira, 16 de maio de 2007

Little Barrie

Álbum: We Are Little Barrie
Gênero: Funk/Soul
Onde: Nottinghamshire/Inglaterra
Quando: 2005

Little Barrie, o excelente trio inglês que como poucas bandas modernas revivem a energia e a alma inebriante do legado deixado por James Brown, Parliament/Funkadelic e tantas outras divas.
We Are Little Barrie é o disco de estréia do power trio. E logo no começo já mostraram que não iam ficar para trás dos mestres.

Rotulando o som da banda temos algo como a sex machine de James Brown em toda sua forma; I heard it through the grapevine do Creedence com toda sua lenga lenga gostosa e de quebra uma percussão aqui e ali se assemelhando aos ogros das raízes do heavy metal, Steppenwolf.

A fórmula mágica do Little Barrie se concentra principalmente no grande baterista Wayne Fullwood. Wayne canta algumas músicas e outras faz os backing vocals com sua voz de diva do Soul, literalmente. Parece uma menina cantando, o gordinho. Sem mencionar o timbre absurdo de sua bateria deixando claro que o hip hop não passa de um pupilo do lendário Soul/Funk. Completando, vocais adolescentes de Barrie Cadogan solando sem estripulias sua semi acústica e um baixo muito bem pegado por Lewis Wharton.

Porque ouvir?! - Em memória da lenda que foi/é James Brown e todas as outras bandas do estilo, completamente defasadas hoje em dia, o Little Barrie dá uma aula de rock moderno em cima dessas porcarias aclamadas pela mídia inglesa (cansei de ser sexy) e trás de volta o gostinho delicioso dos rebolados cheios de black powers dos anos sessenta.


Vídeo: Greener Pastures (ao vivo) - Little Barrie







sexta-feira, 4 de maio de 2007

Rock Plaza Central

Gênero: Folk/Country
Onde: Toronto/Canadá
Quando: 2007

O que se esperar de um canadense? Ainda por cima de um canadense fazendo sua p.h.d em literatura e você vai lá e dá um violão na mão dele.
Rock Plaza Central - Are We Not Horses é uma historinha bonitinha sobre cavalos de aço que se acham o máximo e derrepente descobrem que não são de verdade. Aí gera toda a zona. Aí também que eu me pergunto: um p.h.d em literatura nunca ouviu falar do Pinocchio? Tudo bem que inovação nem sempre é sinônimo de qualidade, só acho que alguém com esse nível de instrução acadêmica podia ser menos, plagiador, digamos. Mas sem problemas, afinal ninguém fez um disco pro pobre do boneco de madeira.
Deixando de lado o tema imbecil, falemos da música. Essa que compensa tudo.
O vocal de Chris Eaton não passa de uma mistura de Modest Mouse com Neutral Milk Hotel. Na intrumentação adiciona um Decemberists com essas duas e temos o Rock Plaza. Mistura de sons bem semelhantes, portanto, sem erro.
Eu não estou descendo o pau nos caras não. O disco é delicioso. Voz de caipira fanho com todo aquele climão country que um banjo pode oferecer, ainda por cima bem servido de melodias excelentíssimas, com coerência sequencial de dar gosto. O disco acaba e você nem percebe, tem que dar o play de novo e pôr o Dolly Parthon na sequência.

Porque baixar?! - Ele começa cantando tão melancólico: "I am an excellent steel horse..." que dá até dó. No final ele repete quinhentas vezes para afirmar que: "...we have a lot to be glad for...". Aí você descobre que não passa de um perdedor canadense falando o quanto sua vida é ingrata porque ele não come ninguém com sua cara de caipira. E ele estudou pra caramba pra inventar uma metáfora pra não o chamarem de emo chorão, que no final das contas a desculpa foi visual, musical e literária. Palmas para mais um canadense. Chris Eaton é gente que faz.
MAS O SOM É MUITO BOM!

Mp3: When We Go, How We Go (Part 2) - Rock Plaza Central
Mp3: Anthem For The Already Defeate - Rock Plaza Central



Pobres cavalinhos

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Mew



Gênero: Shoegaze / Dream Pop
Onde: Dinamarca
Quando: 2005

Eu sei, eu sei. A capa do disco é horrorosa, mas as capas do Blonde Redhead também nunca foram uma maravilha.

Mew é como um soco na cara. Depois do fantástico Frengers de 2003, quando todo mundo se perguntava "Mas o que essa gente pode fazer pra tornar sua música ainda melhor?", a banda simplesmente cospe em nosso colo o And The Glass Handed Kites, onde fizeram exatamente o oposto de tudo que já tentaram até então. E o resultado não poderia ser melhor.

And The Glass Handed Kites é uma extensa ópera-rock sem intervalos. O disco inteiro não apresenta transições silenciosas entre as faixas, transformando-o em uma única longa música, que salta de lá pra cá sobre notas de guitarras angulares. Além da incrível habilidade de compor melodias nas mais complicadas marcações de tempo sem deixa-las esquisitas, a banda tem um dos "backvocals" mais bonitos da música moderna, ainda que sem harmonias a la Beach Boys. O uso constante de falsettos e distorções dramáticas que alteram de humor durante todo o disco transformam o prazer de ouvi-lo em uma experiência essencialmente onírica. Quase uma trilha sonora para Sandman, para se saborear inteiro de uma vez só.


Porque baixar?! - Não baixe. Passe bem longe de And The Glass Handed Kites se você não gosta de My Bloody Valentine, Dinosaur Jr. ou mesmo Sigur Rós. Evite a todo custo se você gosta de meninos bonitinhos de cabelos bagunçados e terninhos combinados de all-stars. E nunca, nunca, NUNCA nem cite o nome do disco caso você não tenha coragem para não entende-lo na primeira ouvida. Porque é mais ou menos por aí.


YouTube:






And The Glass Handed Kites - Download


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